sexta-feira, 25 de julho de 2008

Noite sem fim...

Acordo. O telefone estava a tocar. Sinto a minha mãe nervosa a sair à pressa de casa como se algo de grave tivesse acontecido. Meu tio que morava bem perto de mim não estava bem. Pensei que fosse uma simples indisposição mas parecia bem mais do que isso. Uma luz azul irrompera no meio do escuro entre a janela do meu quarto e a casa do meu tio, a ajuda necessária tinha chegado.
O nervosismo invadia o meu corpo por não saber o que se estava a passar, o medo de algo de errado poder acontecer não me deixava pensar. Rogava a todos os deuses para que nada de mal acontecesse.
A noite começou devagarinho a fazer-se dia e a angustia tomava cada vez mais o sentido crescente dentro de mim. Não sabia o que fazer, só queria que me dissessem que se estava a passar.
Uns gritos chegaram pelo meio daquela madrugada que demorava a fazer-se dia e naquele momento toda a minha esperança desabara como um castelo de areia. Aquela madrugada tinha perdido o brilho do dia e a escuridão invadira de novo os meus olhos e o meu coração.