quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Mais, e mais uma vez...



Tão fácil falar, tão difícil de fazer....

Não entendo. Porque é que não consigo ser apenas aquela simples rapariga de 19 anos que não se preocupa tanto com tudo o que se passa à sua volta e consegue não ser tão pessimista e fraca ao mesmo tempo?!
Esta angústia que por vezes me atormenta, este sentimento que tudo me corre mal, que não sou capaz de fazer algo de útil, algo de prestável corrói-me de uma maneira que me faz sentir sufocada, triste, incompreendida.
Não entendo porque sou assim, porque não consigo ser sempre aquela pessoa sorridente, brincalhona, tagarela quando estou sozinha. Sinto-me triste, só e isso faz com que tenha pensamentos, atitudes que não gosto, que não fazem parte de mim.
Por vezes, e tantos são esses por vezes que teimam em não desaparecer, sinto-me perdida....sem rumo.....triste.....

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Fazes falta

O tempo passa, a dor a apazigua.

Mas a tua falta, essa nunca muda.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Aprender a sobreviver

Os ventos que as vezes tiram algo
que amamos são os mesmos que
trazem algo que aprendemos a amar.
Por isso ama o que te é dado
e não chores pelo que te é tirado!
Tudo aquilo que realmente é nosso,
não se vai para sempre....

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Beijo

Não posso deixar que te leve
O castigo da ausência,
Vou ficar a esperar
E vais ver-me lutar
Para que esse mar não nos vença.
Não posso pensar que esta noite
Adormeço sozinho,
Vou ficar a escrever,
E talvez vá vencer
O teu longo caminho.

Quero que saibas
Que sem ti não há lua,
Nem as árvores crescem,
Ou as mãos amanhecem
Entre as sombras da rua.

Leva os meus braços,
Esconde-te em mim,
Que a dor do silêncio
Contigo eu venço
Num beijo assim.

Não posso deixar de sentir-te
Na memória das mãos,
Vou ficar a despir-te,
E talvez ouça rir-te
Nas paredes, no chão.
Não posso mentir que as lágrimas
São saudades do beijo,
Vou ficar mais despido
Que um corpo vencido,
Perdido em desejo.

Quero que saibas
Que sem ti não há lua,
Nem as árvores crescem,
Ou as mãos amanhecem
Entre as sombras da rua.

Pedro Abrunhosa

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

A Certeza

Quero abraçar-te,
Beijar-te, sentir-te…
Quero dizer-te o quanto te amo,
o quanto te quero,
o quanto te desejo..
Quero ficar contigo
numa escala de tempo chamada sempre…


Ontem….Hoje… e SEMPRE!!

sábado, 6 de setembro de 2008

Faces da Anatomia

Estudo anatomia.
Aquela que me percorre o corpo,
A que me faz estar viva.
Entre artérias e veias,
Vísceras e gânglios
Tento sabe-los, mas são de tal especificidade
Que não conseguirei conhece-los todos
A tempo de maneira a passar
A aquela mesma anatomia que mantém viva
Sem eu necessitar de a saber
E aquela que me tem dado muitos dissabores
Por não conseguir sabe-la de cor….

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Sinto falta...

Falo contigo,
desabafo o que sinto,
mas tu não me respondes.
Sei que me ouves,
que sinto a tua falta...
Falta da tua presença,
da tua dedicação,
de te ver...
Não te posso mais abraçar,
ver-te sorrir,
mas estarás para sempre no meu coração.

sábado, 2 de agosto de 2008

Sentir

Sinto o meu coração apertado,
o meu estômago a contorcer-se.
Sinto que já não sei o que sinto,
que já não sei o que sou.
Sei apenas que te amo,
que te quero,
que sou tua....

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Noite sem fim...

Acordo. O telefone estava a tocar. Sinto a minha mãe nervosa a sair à pressa de casa como se algo de grave tivesse acontecido. Meu tio que morava bem perto de mim não estava bem. Pensei que fosse uma simples indisposição mas parecia bem mais do que isso. Uma luz azul irrompera no meio do escuro entre a janela do meu quarto e a casa do meu tio, a ajuda necessária tinha chegado.
O nervosismo invadia o meu corpo por não saber o que se estava a passar, o medo de algo de errado poder acontecer não me deixava pensar. Rogava a todos os deuses para que nada de mal acontecesse.
A noite começou devagarinho a fazer-se dia e a angustia tomava cada vez mais o sentido crescente dentro de mim. Não sabia o que fazer, só queria que me dissessem que se estava a passar.
Uns gritos chegaram pelo meio daquela madrugada que demorava a fazer-se dia e naquele momento toda a minha esperança desabara como um castelo de areia. Aquela madrugada tinha perdido o brilho do dia e a escuridão invadira de novo os meus olhos e o meu coração.