terça-feira, 14 de outubro de 2008

Beijo

Não posso deixar que te leve
O castigo da ausência,
Vou ficar a esperar
E vais ver-me lutar
Para que esse mar não nos vença.
Não posso pensar que esta noite
Adormeço sozinho,
Vou ficar a escrever,
E talvez vá vencer
O teu longo caminho.

Quero que saibas
Que sem ti não há lua,
Nem as árvores crescem,
Ou as mãos amanhecem
Entre as sombras da rua.

Leva os meus braços,
Esconde-te em mim,
Que a dor do silêncio
Contigo eu venço
Num beijo assim.

Não posso deixar de sentir-te
Na memória das mãos,
Vou ficar a despir-te,
E talvez ouça rir-te
Nas paredes, no chão.
Não posso mentir que as lágrimas
São saudades do beijo,
Vou ficar mais despido
Que um corpo vencido,
Perdido em desejo.

Quero que saibas
Que sem ti não há lua,
Nem as árvores crescem,
Ou as mãos amanhecem
Entre as sombras da rua.

Pedro Abrunhosa

3 comentários:

Jroc disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jroc disse...

Mais uma coisa parva...isto agora do beijo fez-me pensar na figueira...houve uma noite em que tu me foste dar um beijo de "boa noite" á minha cama...que era pa eu não ter saudades da minha mãe à noite :p és tao fofinha***

*gmdt* ah e beijinho*
(aveh hitler...avec moi :p)

Jroc disse...

fui eu que eliminei o comentario pq tinha mais um erro pa variar :P